O consórcio do Banco do Brasil libera R$ 30 mil e se torna uma opção para a compra de veículos. Diferente do financiamento, não há cobrança de juros.
O consórcio é uma opção interessante para quem deseja trocar de carro sem pagar juros elevados. O Banco do Brasil é uma das principais administradoras desse tipo de contrato no país. Ele oferece uma alternativa acessível para adquirir um novo automóvel.
Trata-se de uma modalidade de compra colaborativa. Um grupo de pessoas se une para formar um fundo comum, que é utilizado para adquirir bens ou serviços.
Mensalmente, os participantes contribuem com um valor fixo. Periodicamente, um ou mais membros são contemplados com a carta de crédito, que pode ser usada para a compra desejada.
Como o consórcio funciona e como sacar o valor?
O consórcio funciona através de assembleias mensais, onde os participantes são sorteados ou podem dar lances para serem contemplados. Embora não cobre juros, existem as taxas de administração e seguro.
Quem é contemplado recebe uma carta de crédito, que é um valor em dinheiro destinado à compra do bem ou serviço previsto no contrato. O pagamento das parcelas continua até o final do prazo, mesmo após a contemplação.
Consórcio de veículos
É uma modalidade específica para a aquisição de automóveis, novos ou usados. O participante escolhe o valor do crédito e paga parcelas mensais até ser contemplado.
Essa opção é vantajosa para quem deseja planejar a compra do carro sem pagar juros elevados, comuns em financiamentos tradicionais.
Tipos
Existem diversos tipos, cada um destinado à aquisição de diferentes bens ou serviços. Entre os principais estão:
- Imobiliário: para aquisição de imóveis residenciais, comerciais ou terrenos;
- Serviços: para a contratação de serviços, como viagens, reformas e educação;
- Eletrodomésticos e eletrônicos: para compra de produtos como TVs, computadores e móveis.
Quanto custa um consórcio de R$ 30 mil?
A seguir, uma simulação de um contrato de R$ 30 mil, com taxas de administração de 10% ao longo de 48 meses.
A taxa de administração seria distribuída ao longo do período, resultando em um acréscimo total de R$ 3 mil. Assim, o valor total pago ao final do período seria R$ 33 mil. Dividindo esse valor por 48 meses, as parcelas mensais seriam de aproximadamente R$ 687,50.
Quais são os riscos da modalidade? Veja
Os consórcios possuem alguns riscos, como a possibilidade de demora da liberação do valor. Os participantes podem ter que esperar meses ou até anos para serem contemplados, dependendo do tamanho do grupo e do número de contemplações mensais.
Além disso, há o risco de inadimplência de outros membros, que pode afetar o fundo comum e atrasar contemplações.
Desvantagens
Entre as desvantagens do consórcio estão a falta de imediatismo, já que não é possível prever quando será contemplado, e a necessidade de continuar pagando as parcelas mesmo após a contemplação.
Qual é a melhor opção de crédito?
Muitas pessoas ficam em dúvida entre a compra coletiva e o financiamento tradicional. A principal diferença entre os dois está na forma de pagamento e no tempo de liberação do valor.
No financiamento, o comprador obtém o bem imediatamente e paga parcelas com juros ao longo do tempo. Na compra coletiva, o participante precisa esperar ser contemplado para obter o bem e não paga juros, mas sim uma taxa de administração.
O consórcio é uma forma de planejamento financeiro, enquanto o financiamento atende a uma necessidade imediata, com custos adicionais.